Abundância – T1E7 – Relacionamentos Amorosos

Você já procurou conforto para um coração quebrado na internet? Te ajudou? Pergunto porque nos últimos anos tenho “dado um Google” em todas as minhas dúvidas práticas. Quando surge uma dor, meu impulso é quase sempre o mesmo. Seja dor física, emocional ou psicológica.

Sempre brinco que o bom de amadurecer, ficar mais velho, acumular experiência, é que chega um momento em que dá até preguiça de sofrer. Quando dói eu busco logo uma maneira prática de resolver o assunto. Faz quase dois anos que não sinto dor parecida com a de um coração quebrado, e isso me deu distanciamento para ver de forma prática as situações e aconselhar as pessoas próximas nesse setor. Estou cuidando de outros setores da minha vida e essa capacidade de aconselhar veio como um bônus. Talvez eu esteja fugindo, mas sei que estarei mais preparada quando um novo sentimento surgir.

Embora eu esteja me achando o máximo no papel de conselheira, ontem eu assisti um vídeo da Paula Abreu, no Tá Tudo Bem que ela faz no YouTube, e achei o melhor de todos os conselhos!!! Acho que deve ser tipo um tapa na cara para a maioria das pessoas, mas vou guardar para a próxima vez que eu precisar de um conselho. E amo o jeito da Paula falar as coisas. O nosso estilo de humor sarcástico é muito igual.

O que essa ideia tem a ver com Abundância?

O principio é o mesmo do dinheiro, medo de faltar amor te conecta com a escassez, com o vazio, com a falta e isso gera uma carência imensa, atraindo cada vez mais os sentimentos que você tem medo de sentir.

Não é fácil, principalmente em um momento de dor, mudar o condicionamento para conseguir ver a abundância de novas possibilidades ao invés do vazio. Ver o espaço aberto para que novas coisas venham ao invés do vazio do buraco que sentimos.

Como me manter abundante então?

Se essa visão se tornar um hábito nos momentos tranquilos, durante os períodos de calmaria, acredito que fique mais fácil de passar pelas tempestades nos momentos em que a vida amorosa vira de cabeça pra baixo.

Esse hábito tem a ver com todos aqueles clichês cuja ideia básica é: “Deixe ir. Se tiver que voltar, voltará.” É muito difícil pensar assim quando acontece uma briga, uma separação ou quando você está com ciúme. Mas quando está tudo bem e tudo que você quer fazer é grudar na pessoa é mais fácil. Não é para fugir e não viver com toda intensidade o que deve ser vivido. Viva sim! Mas não esqueça de todos os outros campos da sua vida.

Lembre da sua família, dos seus amigos, dos novos projetos da sua vida profissional, gaste tempo com os plano da sua próxima viagem, ligue pra sua avó e vá almoçar com ela, leia um bom livro, vá ao médico (mesmo sem precisar) fazer exames de rotina, faça atividade física, cuide do seu corpo, de você mesmo em primeiro lugar. Minha sugestão é: crie o hábito de prestar atenção e cuidar de todas as áreas da sua vida. Uma vida equilibrada é a base para um relacionamento amoroso equilibrado.

As relações amorosas são o maior potencializador para as nossas dificuldades pessoais. Para ficarmos bem, sozinhos ou acompanhados, precisamos lidar com nossas dificuldades e limitações, fazer as passes com elas e manter o equilíbrio entre todos os fatores que nos faz quem somos.

Beijão!

Sofia

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